quarta-feira, 29 de abril de 2015

Vacina que poderá eliminar vício em cigarro é testada em humanos

Hoje não há no mercado nenhuma imunização contra o tabaco; tentativas anteriores falharam
Nicotina presente no cigarro é responsável por sensação de prazerUSP Imagens
Fumantes poderão no futuro ser vacinados para que deixem de sentir prazer com o cigarro. Uma vacina que leva o organismo a produzir anticorpos contra a nicotina, uma das substâncias presentes no cigarro que provoca sensação de prazer e dependência, já está sendo testada em 275 pessoas, com idades entre 18 e 60 anos, no Canadá. A pesquisa, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica Pfizer, começou em 2012 e já teve sucesso em roedores. Não há previsão de término do estudo e lançamento no mercado.
A vacina tem como objetivo estimular o sistema imunológico e criar anticorpos contra a nicotina, de acordo com a diretora médica de vacinas da América Latina e Canadá da Pfizer, Jéssica Presa.
— A ideia é que esses anticorpos “grudem” na nicotina e, como se tornarão uma única molécula “grande”, não conseguirão ultrapassar a barreira hematoencefálica [cerebral]. Assim, a nicotina não chegará ao cérebro e a pessoa não irá obter a sensação de prazer com o cigarro.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/vacina-que-podera-eliminar-vicio-em-cigarro-e-testada-em-humanos-29042015

sábado, 25 de abril de 2015

Governo e população falham na prevenção da dengue e doença ainda pode se estender por meses

Segundo estudos, 80% dos criadouros do mosquito estão na própria casa das pessoas

Combate à dengue deve ser permanente, avaliam especialistasDENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
O Brasil já contabiliza 460,5 mil casos de dengue e 132 mortes no primeiro trimestre desse ano, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, o Aedes aegypti (mosquito transmissor da doença) não voa apenas em terras brasileiras. A dengue ultrapassa as fronteiras nacionais e também é uma preocupação para os nossos vizinhos. No ranking dos países latino-americanos com o maior número de casos da doença nos três primeiros meses desse ano, o Brasil é líder seguido pela Colômbia (24.062), Paraguai (11.968), México (11.787) e Honduras (8.672), de acordo com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
Por ser um País de dimensões continentais, é natural que estejamos no topo da lista, justificam os especialistas ouvidos pelo R7, mas se compararmos a taxa de incidência da dengue a cada 100 mil habitantes o cenário é outro. A Guiana Francesa aparece em primeiro lugar (399,58 casos) seguida pela Ilha de São Martinho (269,62), Paraguai (173), Brasil (111,48) e Nicarágua (103,9), segundo a Opas. A doença é considerada epidemia quanto atinge 300 casos por 100 mil pessoas.
Para a bióloga Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz, a dengue é um problema que depende não só de políticas públicas o ano inteiro como também da conscientização da população.
— Estamos em um processo de aprendizagem, porque transformar conhecimento em mudança de comportamento é complicado. Por isso, as ações do governo não podem parar. Estudos comprovam que 80% dos criadouros do mosquito estão na própria casa das pessoas, em águas paradas dentro de vasos, potes e baldes em geral, ralos e até na caixa d’água destampada.
O professor Marcos Boulos, da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e coordenador do Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, compartilha da mesma opinião, mas não enxerga maneiras de conter o avanço da doença nesse momento.
— Agora não é mais possível porque a dengue não tem vacina e nem tratamento. Como não conseguimos nos prevenir, agora temos que aguardar a doença atingir seu pico e começar a diminuir naturalmente, o que pode levar ainda alguns meses.
Outro fator que explica a alta incidência de dengue na América Latina é que a doença ocorre e se dissemina especialmente em países tropicais e subtropicais, alerta o biólogo Paulo Roberto Urbinatti, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP.
— Como é uma doença tropical, os países quentes têm mais risco, já que as condições do meio ambiente nessas regiões favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti.
Além do armazenamento de água inadequado e das condições climáticas, o pesquisador da USP acrescenta que “essa espécie se adaptou muito bem nas áreas urbanas”.
— A fêmea do mosquito coloca os ovos em diferentes lugares, até em uma tampinha de garrafa PET, e isso dificulta o controle.
No caso específico do Brasil, ainda há o agravante chamado crise hídrica, que afeta a região Sudeste, principalmente São Paulo, ressalta Denise.
— Não existe nenhum estudo que comprove essa relação, mas provavelmente contribuiu para o aumento da dengue. As pessoas guardam água em casa, mas não sabem que pior do que um recipiente aberto é o mau fechado, já que o mosquito não gosta de luz. Uma pequena fresta vai ser suficiente para a fêmea colocar seus ovos.
O comportamento do clima é outro fator que têm um grande peso na proliferação do mosquito, cita Urbinatti.
— As estações não estão bem definidas como antigamente. No inverno do ano passado, por exemplo, tivemos períodos quentes e com chuvas. Dessa forma, as medidas preventivas não podem ser restritas apenas aos períodos de pico, como acontece atualmente.
Na opinião do biólogo da USP, para conter esse surto a vigilância realizada pelos agentes de saúde tem que ser permanente, mas “em função da crise econômica as prefeituras dispensam esse serviço e quando chega o verão há proliferação do mosquito”.
Denise concorda com o colega e acrescenta que as ações de prevenção deveriam acontecer antes do verão para a população ter tempo hábil de identificar e eliminar os potenciais criadouros. Apesar de o poder público ter sua parcela de culpa no combate a dengue, não podemos isentar o cidadão de sua responsabilidade, pondera Urbinatti.
— Não podemos só responsabilizar o poder público, a população também tem que cuidar do seu ambiente. Erradicar a dengue será difícil, mas acredito que é possível reduzir o número de casos desde que cada um faça a sua parte.
Até o momento, a única maneira de driblar a dengue é destruir os criadouros de mosquitos, que na maioria das vezes está mais perto do que imaginamos, enfatiza Denise.
— Não podemos esquecer que o Aedes aegypti não transmite apenas a dengue, mas também a febre chikungunya. Por isso, reforço que ninguém pode relaxar no dever de casa, só assim será possível eliminar os potenciais criadouros do mosquito.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/governo-e-populacao-falham-na-prevencao-da-dengue-e-doenca-ainda-pode-se-estender-por-meses-25042015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Estados Unidos emitem alerta aos turistas para risco de dengue no Brasil

Centro de Controle de Doenças considera que casos aumentaram "drasticamente" no país
Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengueDivulgação
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, entidade de saúde norte-americana que visa evitar infestações de doenças no país, emitiu um alerta esta semana em sua página oficial para os turistas que pretendem visitar o Brasil este ano. O texto orienta os viajantes a “proteger-se contra as picadas do mosquito da dengue”.
De acordo com o portal, 224,101 casos da doença foram diagnosticados no País apenas em 2015, incluindo 52 mortes.
A entidade ainda ressalta que os estados mais afetados são Acre, São Paulo, e Goiás, onde os casos aumentaram “drasticamente” de 2014 para 2015.
Mesmo assim, a ameaça da dengue no Brasil é identificada como de nível 1, que corresponde a estado de atenção, em que os viajantes devem atentar para as precauções sugeridas para evitar o contágio. Países que sofrem de infestações de doenças altamente transmissíveis e danosas, como o Ebola, são classificados como nível 3, ou estado de ameaça.
Dentre as prevenções sugeridas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças estão: cobrir o corpo com roupas de maneira a evitar que a pele fique exposta, vestindo camisas de mangas compridas, calças e chapéus; usar repelente e se hospedar em hotéis cujos quartos tenham ar-condicionado.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/estados-unidos-emitem-alerta-aos-turistas-para-risco-de-dengue-no-brasil-23042015

domingo, 19 de abril de 2015

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DO CAFÉ EM NOSSO CORPO

Quem diria que essa planta se tornaria tão famosa e importante? Seus grãos contém a substância cafeína que, se ingerida na dose de até 250mg, 4 a 5 xícaras ao dia, faz bem, nos motiva e nos dá força. No dia 14 de abril é comemorado em todo mundo o Dia Internacional do Café. Conheça agora seus efeitos no corpo humano.
Benefícios:

Potente antioxidante, ajuda a limpar as células e aumentar a circulação sanguínea em áreas de pobre irrigação. Ele nos faz mais alertas e combate o cansaço e a fraqueza. Atualmente pesquisa-se seu uso para prevenção da Doença de Alzheimer e Parkinson.  Combate alguns tipo de câncer como o de próstata, mama, pulmão e sistema gastrointestinal. Traz importante ajuda contra o diabetes tipo II e cálculos na vesícula biliar. Ainda pode ser usado para combater os sintomas da pressão baixa, déficit de atenção, obesidade e dor de cabeça.

Malefícios:

Mas infelizmente nem tudo é alegria. Há um ditado famoso que diz “dependendo da dose o remédio vira veneno” e com o café não é diferente. Acima de 250 mg ele pode trazer problemas no ritmo do coração, as chamadas arritmias cardíacas. Também nos faz ir ao banheiro com mais frequência, pois é potente diurético. E como urinamos mais, podemos perder mais potássio, sódio, magnésio, cálcio, fósforo e ferro. Todos são elementos fundamentais para manter o equilíbrio da contração muscular, impulsos nervosos, ossos fortes e assim por diante. Também pode nos deixar mais ansiosos e agitados, interferindo em nosso sono. Se tomarmos café sem filtro, corremos o risco de aumentar o colesterol ruim, o LDL-colesterol e o triglicérides, que também é outro tipo de gordura maléfica. Coando o café esses efeitos são bem menores. Finalmente o excesso de cafeína pode trazer incômodo em nosso estômago, com azia, má digestão, ânsia e vômitos.

Por isso, recomendo tomar café na dose certa e na hora certa. Não mais que 4 xícaras ao dia para sentir-se bem e saudável.
Muita saúde e Qualidade de Vida a vocês.

Fonte: http://www.drantoniosproesser.com/website/index.php/noticias/619-conheca-os-beneficios-e-maleficios-do-cafe-em-nosso-corpo

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Anvisa suspende venda e uso de colírio sem registro

© Fornecido por Notícias ao Minuto
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (15) no Diário Oficial da União suspende a fabricação, distribuição, divulgação, a comercialização e o uso do medicamento Lavolho colírio, fabricado pela empresa Laboratório Regius Ltda.
De acordo com o texto, foi comprovada a comercialização do produto sem registro na Anvisa. A agência determinou que o fabricante promova o recolhimento de todo o estoque existente no mercado.
O Laboratório Regius Ltda. informou que o Lavolho colírio não é comercializado desde 2010 e que já entrou em contato com o órgão de vigilância sanitária do Rio Grande do Sul para maiores esclarecimentos.
Com informações da Agência Brasil.
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/saude/saude/anvisa-suspende-venda-e-uso-de-col%C3%ADrio-sem-registro/ar-AAb2HKw?ocid=mailsignoutmd

terça-feira, 14 de abril de 2015

Dia do café


Fonte:http://palavras_aovento.blogs.sapo.pt/dia-internacional-do-cafe-14846

Como a ciência explica mulher grávida de quadrigêmeos aos 65 anos


Annegret Raunigk já tem 13 filhos e está esperando mais quatro
Conheça os fatores que explicam o caso da maternidade de AnnegretBBC
Annegret Raunigk está com 65 anos e prestes a dar à luz quatro bebês. A professora primária alemã está na 21ª semana de gravidez e diz estar se sentindo bastante 'saudável'.
Se a gravidez seguir conforme o esperado, Raunigk será considerada a mulher mais velha a dar à luz quadrigémeos – ela não será, porém, a mulher mais velha a dar à luz, já que esse "recorde" pertence a Maria del Carmen Bousada Lara, que teve gêmeos na Espanha em 2006 aos 66 anos. Alguns ainda dizem que o recorde de 'mãe mais velha do mundo' é de Omkari Panwar – acredita-se que ela tinha 70 anos quando deu à luz gêmeos na Índia em 2008.
Mas como essas gravidezes "de 3ª idade" são possíveis? Entenda os fatores que explicam esses casos:
Óvulos doados
Mulheres que já estão na menopausa não conseguirão mais ficar grávidas sem ajuda médica.
Elas precisarão usar óvulos de uma doadora – ou os próprios óvulos dela congelados – para poderem engravidar. Para mulheres, a fertilidade diminui com a idade, em um ritmo relativamente rápido a partir dos 35 anos – isso varia um pouco de mulher para mulher. Mas tudo depende dos óvulos.
Antes de receber os óvulos, as mulheres precisam ser submetidas a diversas terapiasBBC
Raunigk recebeu óvulos de uma doadora mais jovem e engravidou de quadrigêmeos
Mulheres já nascem com todos os óvulos que elas terão na vida e, depois do período da puberdade, elas começam a perder um a um, na menstruação.
Quando elas chegam aos 40 anos, a quantidade de óvulos de boa qualidade é cada vez menor.
Hormônios
Antes de receber um óvulo fertilizado de uma doadora, os médicos precisarão confirmar se o útero da mulher está pronto para a tarefa.
As mulheres, nesse caso, podem ser submetidas a uma terapia de estrogênio, para engrossar o revestimento do útero e preparar o ambiente para o embrião.
Uma vez que o óvulo fertilizado é colocado no útero, a mulher precisará tomar mais hormônios para sustentar a gravidez – diferente de mulheres mais jovens, que têm os ovários em pleno funcionamento, as mais velhas não conseguem produzir todos os hormônios de que vão precisar.
A especialista em fertilização do Centro de Fertilização da Mulher de Birmingham, Sue Avery, explica que "o processo é o mesmo utilizado para uma mulher mais jovem que, por alguma razão, precisou retirar os ovários."
Acompanhamento de perto
Segundo ela, "futuras mamães" que são mais velhas vão precisar de um acompanhamento especial e cuidadoso, porque elas correm mais riscos de ter complicações relacionadas à gravidez, como por exemplo pressão alta ou diabetes gestacional.
No entanto, quando o óvulo vem de uma doadora jovem, isso pode mudar algumas coisas. "Apesar de a grávida ser mais velha, o fato de os óvulos virem de uma mulher jovem faz com que a gravidez seja como a de uma mulher mais jovem, porque tudo tem a ver com hormônios", explica a especialista.
Um estudo nos Estados Unidos feito com 101 grávidas mais velhas descobriu que o risco de complicações na gravidez para mulheres acima de 50 anos que engravidaram por doação de óvulos era parecido com o risco de mulheres mais novas que engravidaram dessa maneira.
Acima de tudo, isso está ligado ao estado físico da mãe, e não apenas com a idade dela.
Na verdade, o maior fator de risco no caso da gravidez de Raunigks é o número de bebês que ela está carregando, segundo Avery.
Gravidez múltipla – gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos ou mais – são sempre consideradas de maior risco por médicos. Esse tipo de gestação aumenta a possibilidade de parto prematuro, os bebês tem mais chances de nascerem com peso abaixo do normal, e há mais riscos de complicações para a mãe, incluindo pressão alta e pré-eclâmpsia.
Cesária
Grávida de quatro bebês, é muito pouco provável que Raunigk, aos 65 anos, consiga ter parto normal e, provavelmente, ela dará à luz com uma cesariana.
A alemã já é mãe de outras 13 crianças – a mais nova nasceu dez anos atrás.
O médico dela, Kai Hertwig, disse à TV alemã RTL que gestações de quadrigêmeos costumam ser mais tensas, mas garantiu que tudo está indo muito bem para a paciente.
Após o nascimento
Nos primeiros meses, como é o caso com a maioria das mães, Raunigk terá de enfrentar o desafio de conviver com muito cansaço, poucas horas de sono e muitos "cochilos".
Por causa da sua idade, ela não poderá amamentar os quatro novos bebês que vêm por aí.
Depois, será preciso planejar o futuro deles.
"Se ela tem quatro filhos aos 65 anos, ela logo vai precisar correr atrás de quatro crianças. Boa sorte para ela!", deseja Sue Avery.
"Mesmo se você está extremamente saudável e em forma, você não tem a mesma energia aos 45 que tinha aos 25. Não vamos nem falar aos 65."
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/como-a-ciencia-explica-mulher-gravida-de-quadrigemeos-aos-65-anos-14042015

sexta-feira, 10 de abril de 2015

OMS alerta que cesarianas só devem ser feitas quando há indicação médica

Órgão destaca que as cesarianas podem provocar complicações, como incapacidades ou morte
Da Agência Brasil
OMS destaca que as cesarianas podem provocar complicaçõesGetty Images
A cesariana é uma das cirurgias mais comuns no mundo, com taxas crescendo sobretudo em países de média e alta renda. Embora possa salvar vidas, o procedimento é comumente adotado sem indicação médica e coloca a saúde de mulheres e de seus bebês em risco. O alerta foi feito nesta sexta-feira (10) pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
De acordo com a entidade, a cesariana pode ser necessária quando o parto vaginal coloca em risco a vida da mãe e do bebê, como em casos de trabalho de parto prolongado, sofrimento fetal ou quando o bebê está em uma posição pouco comum.
A OMS  destaca que as cesarianas podem provocar complicações como incapacidades ou morte, particularmente quando não há instalações adequadas para os procedimentos cirúrgicos de forma segura ou para tratar possíveis complicações.
Desde 1985, a comunidade médica internacional defende que a taxa ideal de cesarianas esteja entre 10% e 15%. Segundo a OMS, estudos recentes indicam que quando as taxas se aproximam de 10% a mortalidade materna e entre recém-nascidos é menor. Mas, quando a taxa supera os 10%, não há evidências de melhoria nos índices.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/oms-alerta-que-cesarianas-so-devem-ser-feitas-quando-ha-indicacao-medica-10042015

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ministro nega irregularidades no Mais Médicos e fala em teoria da conspiração

Brasil tentou estabelecer parcerias com Espanha, Argentina e Portugal, mas não teve sucesso
Arthur Chioro afirmou que não existe ilegalidade na parceria com o governo cubanoWilson Dias/02.04.2015/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta quarta feira (8) que não há nenhum tipo de ilegalidade na celebração do termo de cooperação da pasta com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e o governo cubano no âmbito do Programa Mais Médicos. Durante audiência pública no Senado, ele se referiu a uma teoria da conspiração ao falar sobre denúncias de irregularidades no programa.
— As informações são alardeadas como se fossem um escândalo. Parece que há uma confabulação internacional.
De acordo com o ministro, o governo brasileiro tentou estabelecer parcerias com diversos países, incluindo a Espanha, Argentina e Portugal, mas não foi possível celebrar termos de cooperação com nenhum deles. A seleção foi feita, segundo ele, com base na proximidade dos idiomas falados e com base no índice de médicos por mil habitantes. Dados da pasta indicam que Cuba conta com um índice de 6,9 médicos por mil habitantes enquanto no Brasil a taxa é 1,8.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/ministro-nega-irregularidades-no-mais-medicos-e-fala-em-teoria-da-conspiracao-08042015

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Sexo oral pode causar câncer? Veja mitos e verdades da doença

No Dia Mundial de Combate ao Câncer, médicos quebram alguns tabus
Apesar do avanço no tratamento do câncer, a doença ainda é temida por muitas pessoas e rodeada de tabus. Por isso, no Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado nesta quarta-feira (8), o R7 esclarece o que é mito e o que é verdade sobre a doença. Confira!

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/sexo-oral-pode-causar-cancer-veja-mitos-e-verdades-da-doenca-08042015#!/foto/2

terça-feira, 7 de abril de 2015

Cientistas regeneram músculos do coração com estímulo hormonal

Descoberta cria esperança para desenvolver novos tratamentos contra ataques cardíacos
Cientistas regeneram músculos do coração com estímulo hormonalGetty Images
Um grupo de cientistas conseguiu reativar o crescimento das células musculares do coração de um rato com o estímulo de um hormônio, o que abre a possibilidade do desenvolvimento de novos tratamentos contra ataques cardíacos, revelou um estudo divulgado nesta terça-feira (7).
Segundo Richard Harvey, da Universidade de Nova Gales do Sul e do Instituto de Pesquisa Cardíaca Victor Chang, ambos na Austrália, "a equipe de pesquisa conseguiu aumentar o número de células musculares cardíacas em até 45% após um ataque".
Para o pesquisador, trata-se de uma descoberta importante para recuperar corações danificados, já que as células do órgão não se regeneram como, por exemplo, as do sangue, do cabelo e da pele.
— A divisão celular no coração é praticamente interrompida pouco depois do nascimento, o que significa que ele não pode se recuperar completamente se for danificado ao longo da vida
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/cientistas-regeneram-musculos-do-coracao-com-estimulo-hormonal-07042015

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Cuidados na praia e piscina evitam infecções de orelha

Não remover a cera e usar tampões pode prevenir otite e outros problemas

A qualidade baixa da água, seja da piscina ou do mar, aumenta as chances de infecções de orelha. O tempo prolongado dentro da água é outro fator, pois a água retida no canal auditivo deixa a pele no local mais frágil e pode quebrar a proteção natural da cera, facilitando a entrada de bactérias. Uma situação muito comum nesta época do ano é a otite externa, infecção da pele que reveste o canal auditivo. Extremamente dolorosa, ela pode levar a um inchaço que obstrui a passagem do ar e leva a sensação de orelha tampada.
Para evitar problemas durante o verão, a primeira dica é não remover a cera. Ela é uma camada de proteção contra infecções. Não use cotonetes ou outros objetos para retirá-la. Enxugue a orelha com cuidado, usando uma toalha enrolada na ponta do dedo.
Se sentir a orelha tampada, evite deixar entrar água (inclusive no banho) e procure ajuda de um médico.
Outra medida é evitar permanecer por muito tempo dentro da água. O contato excessivo com a água pode causar a otite externa, uma infecção do canal auditivo externo.
Se você tem facilidade de acumular água dentro da orelha, considere usar um tampão. Ele deve vedar bem o canal auditivo, mas não deve machucá-lo. Existem tampões sob medida que são recomendados para quem pratica esportes aquáticos (natação, surf).
Se sentir a orelha tampada, evite deixar entrar água (inclusive no banho) e procure ajuda de um médico. Não use objetos ou medicamentos sem orientação adequada. O uso de objetos para coçar ou tentar aliviar a sensação de orelha entupida pode levar a uma infecção pela manipulação excessiva. Soluções caseiras ou remédios não indicados por um médico podem até levar a queimaduras e piorar o problema.

Quando buscar ajuda médica?

Se tiver algum incômodo na orelha como coceira, dor, sensação de entupimento, proteja da água no banho e agende uma consulta com um otorrinolaringologista. Se tiver febre associada, pode ser o caso de infecção (otite). Procure um médico com urgência.
Se for o caso de acúmulo de cera, o médico pode remover com sucção (aspiração) ou lavagem.
Se for a otite externa, o tratamento é feito com analgésicos via oral e gotas de antibiótico. Em casos mais graves pode ser necessário o uso de antibióticos e anti-inflamatórios por via oral. Nos casos em que o inchaço no canal auditivo levar a seu completo bloqueio, coloca-se um curativo para permitir que a gota de antibiótico penetre. O curativo é retirado após alguns dias e o uso das gotas deve ser continuado conforme orientação médica.
Fonte: http://r7.minhavida.com.br/saude/materias/18208-cuidados-na-praia-e-piscina-evitam-infeccoes-de-orelha

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Casos de dengue caem 53% no Estado de SP

Foram confirmados até o momento 21.953 casos da doença em março
Exército começa atuar para reduzir casos de dengue em SPDENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
O número de casos de dengue em março deste ano caiu 53% em relação a fevereiro, de acordo com balanço preliminar do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados informados pelos municípios paulistas ao Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação). Foram confirmados até o momento 21.953 casos de dengue no Estado em março, contra 47.297 em fevereiro e 30.850 em janeiro.
Segundo os dados, de janeiro a março de 2015, foram confirmados 100,1 mil casos de dengue, enquanto no ano passado inteiro houve 196,8 mil casos. O balanço aponta ainda que 30 dos 645 municípios paulistas concentram dois terços dos casos confirmados de dengue no Estado de São Paulo de janeiro a março.
Na cidade de São Paulo, a prefeitura começou a instalar, na segunda-feira (30), tendas para auxiliar no atendimento e tratamento de pessoas com dengue na capital paulista. As tendas serão colocadas na zona norte da capital – área com maior incidência de transmissão da doença — em locais próximos a UBS (unidades básicas de Saúde) e de AMA (Assistência Médica Ambulatorial) ou de prontos-socorros. Cada tenda terá capacidade para atender 300 pacientes por dia.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/casos-de-dengue-caem-53-no-estado-de-sp-01042015

Sexo na terceira idade faz bem, afirmam especialistas

SEXO NA TERCEIRA IDADE FAZ BEM, AFIRMAM ESPECIALISTAS

Homens e mulheres na terceira idade não fazem mais sexo? Errado! Ao contrário do que muita gente pensa, essa população tem vida sexual ativa, sim. Segundo uma pesquisa britânica publicada em janeiro de 2015 no Archives of Sexual Behavior, mais da metade dos homens e quase um terço das mulheres com mais de 70 anos têm vida sexual ativa.
O levantamento, feito por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e que incluiu mais de 7 mil pessoas num estudo sobre envelhecimento, revelou que 54% dos idosos e 31% das idosas têm relações sexuais pelo menos duas vezes por mês. A pesquisa mostrou ainda que 31% dos homens e 20% das mulheres acima dos 70 anos continuam beijando e acariciando o parceiro com frequência.
Sexo na velhice tem pesos diferentes para homens e mulheres?
Na opinião de Fabiane Dell' Antônio, fisioterapeuta na área de sexualidade, nos homens pesa mais a idade por conta da disfunção erétil ter alta incidência em homens acima dos 60 anos. Segundo ela, a ereção conta muito para eles e, com a idade, há um enfraquecimento muscular e circulatório dos músculos do assoalho pélvico masculino [localizado entre as pernas]. "Em alguns casos os medicamentos vasodilatadores para impotência sexual não conseguem vencer esta alteração fisiológica", explica.
Já no caso das mulheres, o principal fator é a falta de desejo e a pouca lubrificação vaginal que, na maioria das vezes, têm origem no enfraquecimento muscular, assim como ocorre nos homens. "Mas ainda assim as mulheres conseguem manter relações sexuais, algo diferente dos homens se houver disfunção erétil", reforça Fabiane.
Na parte sexual, avalia Regina Racco, colunista de "Amor e Sexo" do Tempo de Mulher e professora de ginástica íntima, ambos enfrentam seus medos: elas, do ressecamento vaginal, próprio do climatério - fase de transição da vida da mulher entre o período reprodutivo e não reprodutivo -, e eles, da temida impotência.
Por sua vez, na avaliação da sexóloga e ginecologista Carolina Ambrogini, a diferença é que as mulheres, nesta faixa etária, convivem melhor com a falta de sexo do que os homens. Para eles, que agora fazem parte da geração "Viagra", o sexo sempre será importante, mesmo que a frequência diminua.
"Sexo sempre passa diariamente pela cabeça deles. Não é que para elas não seja importante também, mas não é algo vital, elas convivem bem com a falta de sexo e direcionam sua energia para outras coisas (netos, amigas, viagens). Mas se o casal continua sendo sexualmente ativo na terceira idade, ele fica mais unido, mais cúmplice e mais interessante um para o outro", afirma Carolina.
A libido diminui no envelhecimento?
O médico geriatra Thiago Mônaco, professor da Faculdade de Medicina da Uninove, observa que a diminuição da libido após a menopausa pode explicar o desinteresse de algumas mulheres no ato sexual ao longo da idade. Ele explica que, como o homem não passa por essa redução brusca da produção de hormônios, a baixa no desejo sexual não se verifica neles, o que pode gerar um descompasso nos casais que envelhecem juntos, ou seja, eles mantendo o interesse pelo sexo e elas diminuindo.
"Mas enfatizo, isso não ocorre na maioria das mulheres e tem tratamento. Quem apresenta essa perda de libido e a trata percebe uma melhora da qualidade de vida", esclarece Thiago. E a psicóloga especializada em sexualidade, Priscila Bonetti destaca que não se trata de uma questão de gêneros. "Homens e mulheres na terceira idade podem ter vida sexual ativa e gostarem de sexo. O que existe são diferentes expressões do desejo sexual, em qualquer idade, inclusive na velhice. Dados de pesquisas apontam que o indivíduo que teve mais parceiros sexuais e maior atividade sexual na juventude, bem como uma atitude positiva com as experiências sexuais, além de boa saúde mental (com ausência de depressão, que desestimula a prática sexual) são mais ativos sexualmente na terceira idade", afirma Priscila.
Além disso, todos os especialistas entrevistados pelo Tempo de Mulher seguem na direção da pesquisa britânica, citada no começo da matéria, ou seja, os problemas mais relatados pelas mulheres sexualmente ativas com mais de 70 anos são dificuldades para alcançar a excitação (32%) e atingir o orgasmo (27%). Entre os homens, a principal queixa é a dificuldade erétil (39%).
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/saude/saude/sexo-na-terceira-idade-faz-bem-afirmam-especialistas/ss-AAa3OFs

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Sexo pode ser causa de dor de cabeça

Alguns tipos de dor de cabeça só acontecem durante o ato sexual. São dores de cabeça raras, mas que não devem ser negligenciadas, pois podem sinalizar alguma doença grave como um sangramento cerebral. As cefaleias ligadas ao ato sexual são chamadas de cefaleias pré-orgásticas e orgásticas. A cefaleia pré-orgástica ocorre durante a relação sexual, com sua intensidade aumentando conforme a excitação sexual aumenta. Costuma ocorrer na cabeça toda e região cervical. A cefaleia orgástica ocorre de maneira súbita no exato momento do orgasmo, como uma dor explosiva e de forte intensidade.
 Não se sabe ainda porque essas cefaleias ocorrem, mas a cefaleia pré-orgástica parece estar ligada a uma excessiva contração muscular na região da cabeça e pescoço durante o ato sexual. Já as cefaleias orgásticas podem acontecer devido à contração dos vasos sanguíneos da cabeça, durante e logo após o orgasmo.
 Essas cefaleias acometem mais os homens que as mulheres, sendo mais comum entre os 20 e 40 anos. Tendem a ter curta duração, mas podem durar ate 24 horas e requerer tratamento medicamentoso. É mais comum em pessoas que tenham enxaqueca e cefaleia do tipo tensional, indivíduos com obesidade e/ou muito estressados.
 As dores de cabeça não necessariamente ocorrem em todas as relações sexuais. A frequência pode variar de individuo para individuo, sendo que alguns podem apresentar essas cefaleias esporadicamente, mas outros podem apresentar em todas as relações sexuais.
Todo homem ou mulher que apresentar pela primeira vez uma cefaleia aguda e de forte intensidade no ato sexual deve procurar um atendimento medico de urgência. Exames precisam ser realizados para exclusão de quadros graves como rompimento de aneurismas e sangramentos cerebrais - e esses exames devem ser realizados o mais rápido possível. Se os resultados se mostrarem normais, um neurologista deve acompanhar esse quadro.
 Dependendo da duração, e principalmente da frequência da cefaleia, podem ser indicados medicamentos no momento da crise e medicamentos para prevenir que as crises aconteçam.
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/saude/saude/sexo-pode-ser-causa-de-dor-de-cabe%C3%A7a/ar-BBg5VdJ#image=1

Governo autoriza aumento de até 5,68% no preço de remédios

O governo federal autorizou, por meio de uma publicação no Diário Oficial nesta quinta-feira (27), um aumento de até 5,68% no preço de remédios, que passa a valer a partir do dia 1º de abril. No entanto, isso não quer dizer que todo o aumento será repassado ao consumidor.
O reajuste será aplicado de acordo com três categorias de concorrência para os medicamentos. No nível 1, estão medicamentos com participação de genéricos igual ou superior a 20% (ou seja, onde há mais briga por espaço no mercado); estes podem ter um aumento de preços de até 5,68%.
Os de nível 2, com participação de genéricos igual ou superior a 15% e abaixo de 20%, poderão aumentar os preços em até 3,35%. Já os de nível 3, que são medicamentos com participação de genéricos abaixo de 15% (portanto, com maior concorrência), podem subir até 1,02%. 
Veja a lista completa dos medicamentos, divulgada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
De acordo com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo), no nível 1 estão 53,3% dos medicamentos tabelados, como anti-hipertensivos, remédios para colesterol, diabetes, antiácidos, analgésicos e antibióticos.
No nível 2, estão 0,84% dos medicamentos tabelados, como o anestésico lidocaína. No nível 3 estão 45,86% dos medicamentos tabelados, como os para o tratamento de câncer e doenças cardiovasculares.
No Diário Oficial, o governo informou que o ajuste de preços de medicamentos é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, acumulado no período de março de 2013 até fevereiro de 2014.
Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/27/governo-autoriza-aumento-de-ate-568-no-preco-de-remedios.htm